ADRB- Fernando; Zé Carlos, Lourenço, Horácio e Armindo (cap.); Zé Luís, Mónica, Hélder e Sérgio; Roleiro e Jaime Alexandre
Sup. utilizados - Marco, Claudino, Pedro, Jaime, Paulo Alves, V. Hugo e Cesário
Treinador - Albertino
Delegado - Carlitos
A pausa competitiva foi longa e deixou marcas. A máquina que há poucas semanas parecia oleada emperrou novamente.
A 1.ª parte foi (é) mesmo para esquecer com dois golos sofridos nos primeiros 20 minutos e muitas dificuldades em chegar à baliza adversária.
A cinco minutos do intervalo um lance acidental deixou o guarda redes da Garcia em sérias dificuldades com fractura de um dedo da mão.
A 1.ª parte terminou por aí e esperou-se pela chegada de uma ambulância para transportar o infortunado atleta.
Prevalecendo o espírito da Velha Guarda colocámos o Marco a defender as redes dos visitantes na esperança que pudesse dar uma abébia. Afinal o rapaz esteve à altura (é certo que mede pra cima de 1,80m)!
Sem suplentes, o adversário acusou algum cansaço o que nos permitiu, pelo menos, incomodar bem mais. Criámos algumas situações de golo, acertámos na trave, no poste, nas costas do seven, no bom do Marco, mas golos ... nada!
A nossa vontade era tanta que havia defesas a ponta de lança, avançados a defender, laterais no meio, guarda-redes a líbero, ...
Cada bola que perdíamos era uma oportunidade de golo iminente para o adversário pelo que o resultado bem podia ter engordado para os dois lados.
Votos de rápidas melhoras para o azarado da tarde.
Depois do estrondoso sucesso que foi a escolha da equipa ideal, trazemos agora um novo desafio. Adivinhar quem foi o autor de dois golos no inesquecível jogo da primeira subida de divisão, realizado em 25 de Maio de ... 1986.
O testemunho que se segue retrata um dos episódios menos elegantes da história desportiva da nossa colectividade.
Cumpria-se a 1.ª época oficial e as consequências deste episódio terão deixado marcas que o tempo, a muito custo, apagou (?).
As consequências imediatas foram, para o clube, a suspensão de 6 jogos como visitado e, para o atleta uma pena de 5 anos (atenuados com a benção papal).
Porque se completam 30 anos (é verdade, 30 ... anos!!!) no próximo dia 25 de Março, julgamos não estar a ferir susceptibilidades quer do atleta em causa (o que é feito de ti?) quer do árbitro (curiosamente esteve no nosso pavilhão recentemente para acompanhar um filho que praticava futsal).
Campeonato Distrital da 2.ª Divisão
Campo do Pastel
25 de Março de 1979
ADR BARREIROS X CCR TELHEIRO
TRANSCRIÇÃO DO RELATÓRIO DO ÁRBITRO
"DISCIPLINA - Exibi o cartão vermelho ao jogador n.º 1, com licença n.º 5xxx, senhor ASC, da Associação Desportiva e Recreativa de Barreiros, aos 65 mts, por agredir um adversário com os pés.
A respectiva agressão deu-se quando o jogador de camisola n.º 1, senhor ASC, se lançou aos pés do agredido, este caiu atrás do guarda-redes, e instantaneamente o agressor (guarda-redes) flectiu as pernas para a rectaguarda, agredindo assim o adversário com os pés. O referido jogador no acto contínuo à minha apresentação do cartão, veio direito a mim para me agredir, alguns jogadores tentaram agarrá-lo, não o conseguindo, pelo que me agrediu a pontapé e socos, parte da assistência invadiu o campo, onde me agrediram também, assim como alguns jogadores do mesmo clube do jogador citado, que não consegui identificar, pela intensidade de jogdores que me agrediram ao mesmo tempo.
COMPORTAMENTO DA ASSISTÊNCIA - Comportamento péssimo da assistência afecta aos Barreiros, aos 65 mt (na altura que fui agredido pelo sr. ASC) invadiram o terreno de jogo, agredindo-me a pontapé e até com garrafas de cerveja, inutilizaram-me a camisola preta e ficaram com os cartões e bloco de apontamentos.
OUTROS - O jogo teve início às 15.15 pelo motivo do Delegado do CCR Telheiro, ter demorado a entrega dos cartões e boletim de jogo.
Pelos motivos referenciados em Disciplina e Comportamento da assistência, dei o encontro por terminado aos 65 mts, pois as agressões violentas de que fui vítima, causaram-me danos físicos, que não me permitiram reiniciá-lo."
* A escolha do título não passa de uma tentativa (falhada, dirão alguns) de colocar algum sentido de humor na situação. Como não podia deixar de ser, somos os primeiros a condenar comportamentos similares.
Afinal, a alteração tentada para este sábado esbarrou na indisponibilidade do adversário. Salvou-se o jantar à luz das velas e passou-se a coisa para vésperas do Entrudo.
Oportunidade única para que alguns se disfarcem de ... jogadores da bola.
E logo agora que a equipa estava afinadinha! (seven dixit)
Depois de ter travado uma dura batalha contra bisturis e agulhas, o nosso 13 está de regresso a casa para um período de convalescença (também, quem escolhe um número destes ...).
Felizmente, para a equipa, a sua ausência não se vai notar pois estes é daqueles que joga (bem) melhor fora das 4 linhas e aí, o seu desempenho vai continuar a ser "5 estrelas".
Provando que na má língua se falam de coisas sérias, o 74, atento às razões do coração (e ao cabo da vassoura), alertava para o facto de o próximo embate coincidir com a celebração de um tal S. Valentim, ao que parece, patrono de alguns casais de pombinhos.
Em nome da harmonia no lar, a "organização" pôs-se em campo e solicitou a antecipação do confronto para o próximo sábado. Do outro lado padeciam do mesmo problema pelo que o interesse passou a ser mútuo.
A confirmação chegará amanhã. Vão passando a notícia (por enquanto, da forte possibilidade).
A antecipação, para além da vantagem óbvia, já referida, traz outros benefícios. Desde logo:
- aproveitar a dinâmica de vitória iniciada no passado sábado;
- dar oportunidade aos valorosos atletas do último jogo de provarem que o feito não foi obra do acaso;
- permitir que o mágico e o novo dez, folgados da ausência no último jogo, voltem em grande estilo;
- dar a possibilidade ao 24 de poder, finalmente, estrear a roupa nova