Desta vez o cronista ficou em terra a contas com um daqueles compromissos sociais sem hipóteses de recusa. Não parece ter beneficiado grande coisa a equipa com a sua ausência em campo.
Quem também fica a perder são os fiéis leitores que terão que se contentar com algumas "farpas" ouvidas aqui e ali.
Ao que parece a coisa até começou por correr bem. Primeira parte com um velho central a mostrar como se joga posicionalmente. Acerto defensivo e acaso ofensivo. Só uma estranha combinação de factores pode ter permitido que um jogador (?) enferrujado chamasse a si a comemoração de um golo. E, pelos vistos, ia repetindo a gracinha pouco depois (agora ainda de forma mais acidental, como é seu timbre, aliás).
Logo no recomeço outro marcador improvável. Pelo relato, e quem somos nós para duvidar, mais uma obra de arte (biqueirada, pois claro).
O novo treinador mexeu onde não devia (ou o velho rompeu?) e a dupla do costume começou a dar barraca. Segundo testemunho do nosso clínico/delegado como o caminho de ferro se situava por perto e não havia comboios à vista a ordem foi para jogar "na linha". Vai daí era vê-los passar. Por cinco vezes, entre os 21 e os 42 minutos, o comboio apitou.
Ainda não é desta que chegamos ao Algarve mas, por este andar, um dia vamos lá chegar. Vem aí o primeiro compromisso da época e logo com muitos quilómetros para palmilhar.
Gorada a hipótese do comboio (a CP ainda propôs fretar um vagon com todos os luxos mas não nos entendemos quanto ao número de barris de imperial), descartada a Princezinaha da saudosa viagem a Alcácer (em vez de três queriam enviar quatro motoristas fêmeas) resta-nos a deslocação por meios próprios.
Vamos lá então organizar essas carradas para que a coisa corra sobre ... rodas.