Aproxima-se a data do (verdadeiro) regresso a casa e há que pôr mãos à obra para que a nossa modesta sala de visitas apresente um aspecto mais cuidado na recepção aos amigos do Paradense, no dia 8 de Dezembro.
Para evitar sobressaltos de última hora nada como tratar de tudo nas calminhas e atempadamente.
Assim sendo, e porque três semanas sem nos vermos seriam de mais, a convocatória, desta vez, é para pegar no sacho, no ancinho e no mais que estiver à mão e comparecer no nosso estádio, Sábado, a partir das 14:00.
Para os que não passam sem dar uns pontapés na redondinha, e se ainda houver forças para isso, aqui fica o recado para que, depois das galochas e do fato de macaco, se calcem as botas de dar pontapés e se vistam uns calções e uma t-shirt (de gola alta, que a coisa está feia).
Continuamos em maré de seca ofensiva com o golo a tornar-se num bem escasso e inacessível.
Três semanas de descanso alteraram o nosso ciclo biológico e as forças, já de si pouco fiáveis, revelarem-se ainda mais vulneráveis. Então na segunda parte era vê-los cair, um a um, "dói-me aqui", "dói-me acolá", "dói-me acoli", ...
Na primeira parte anda fomos disfarçando, conseguindo algum equilíbrio no jogo. O golo chegou num lance em que o fiscal de linha estava completamente fora de jogo mas, para comprovar que o prémio até era merecido, levámos logo de seguida com duas bolas no ferro.
Na parte complementar o campo tornou-se maior à medida que as nossas soluções iam escasseando com o nosso mister a ter que remendar tanto rombo nas costuras da equipa.
Mesmo assim os estragos não foram de grande monta com os amigos de Amor a ficarem-se "apenas" por mais um remate certeiro, por sinal bem certeiro, tal a distância a que foi desferido.
Quanto ao resto, e isso é que conta verdadeiramente, mais uma jornada em que ficou evidente o excelente relacionamento entre as duas equipas e a estima mútua.
Passaram três semanas depois do último jogo e já não estávamos habituados a pausas tão prolongadas.
Sábado é tempo de matar saudades da redondinha e o cartaz promete.
Os amigos e vizinhos do 22 de Junho/Amor esperam por nós, a partir das 15:30, no Campo do Outeiro da Fonte.
Reforça-se aqui o recado que entretanto já terá chegado à caixa de correio de cada um. Para os que não tiverem receio de levantar os pés do chão não esquecer a fotocópia do documento de identificação.
Afinal os sintomas de melhoria que tínhamos detectado nos dois últimos jogos não se confirmaram. Bem pelo contrário, o que tivemos foi uma recaída preocupante.
Voltámos a ficar a zero no que diz respeito à produção atacante e, desta vez, a baliza que fica do outro lado do campo foi (quase) sempre uma miragem.
O mais curioso é que o guarda redes dos visitantes até se fartou de jogar. Pena que o tenha feito, na maior parte das vezes, apenas com os pés e, por solicitação dos colegas.
Estendeno o jogo por todo o campo, o nosso "adversário" obrigou-nos a correr atrás da bola fazendo (eles) bom uso dela.