Continuamos em maré de seca ofensiva com o golo a tornar-se num bem escasso e inacessível.
Três semanas de descanso alteraram o nosso ciclo biológico e as forças, já de si pouco fiáveis, revelarem-se ainda mais vulneráveis. Então na segunda parte era vê-los cair, um a um, "dói-me aqui", "dói-me acolá", "dói-me acoli", ...
Na primeira parte anda fomos disfarçando, conseguindo algum equilíbrio no jogo. O golo chegou num lance em que o fiscal de linha estava completamente fora de jogo mas, para comprovar que o prémio até era merecido, levámos logo de seguida com duas bolas no ferro.
Na parte complementar o campo tornou-se maior à medida que as nossas soluções iam escasseando com o nosso mister a ter que remendar tanto rombo nas costuras da equipa.
Mesmo assim os estragos não foram de grande monta com os amigos de Amor a ficarem-se "apenas" por mais um remate certeiro, por sinal bem certeiro, tal a distância a que foi desferido.
Quanto ao resto, e isso é que conta verdadeiramente, mais uma jornada em que ficou evidente o excelente relacionamento entre as duas equipas e a estima mútua.