O próximo fim de semana ficará como um marco na nossa (ainda curta) existência, levando-nos até à ilha da Madeira.
Partiremos na sexta, de manhã, e voltaremos na segunda, ao anoitecer. Tempo mais do que suficiente para visitar alguns dos pontos de maior interesse da "Pérola do Atlântico".
A nossa estadia contempla, também, uma jornada desportiva.
No Sábado, ao fim da tarde, participaremos num torneio triangular com as equipas locais de Veteranos do Barreirense e dos Andorinhas.
O cromo de hoje atingiu a centena de jogos no passado Sábado, em S. Bernardino, e, como é da praxe, teve direito a usar braçadeira no braço esquerdo.
Não fora a lesão que o afastou dos terrenos de jogo durante quase uma época e seria hoje um dos "filiados" com melhor cadastro.
Mesmo nessa época, 2009/10, não quis ficar à margem e exerceu funções de "escalador de time" durante vinte e quatro jogos.
Noutros tempos a bola saía dos seus pés e, por vezes, tomava o caminho da baliza com sucesso sem que se percebesse se a coisa tinha sido intencional ou mero acaso.
Agora, ainda que muito raramente, lá pica o ponto. Mas agora já não nos engana. Quando isso acontece é mesmo por acaso.
O Zé Luís está aí para as curvas, pronto para outros cem.
Depois de três jogos sem "pontuar" lá conseguimos equilibrar um resultado. E, se os números finais compensaram de igual forma as duas equipas, bem se pode dizer que houve justiça na repartição.
O tempo não era o mais apropriado (vento forte), as dimensões do campo não permitem grandes primores, pelo que houve que recorrer a outro tipo de argumentos para (tentar) levar a água ao moinho.
Começaram melhor os da casa mas, aos poucos, fomos apresentando argumentos e, com o vento pelas costas, acabámos por criar algumas oportunidades para chegar primeiro ao golo.
Ao intervalo tudo continuava na mesma e assim continuou até Roleiro ser derrubado (parece que foi mesmo) dentro da área. O treinador premiou a queda no pelado e deu ordem ao nosso onze para concretizar. Fê-lo com mestria e estreou-se a marcar na temporada conseguindo ser o único do grupo a fazê-lo nas seis épocas.
Tratava-se do último jogo em casa e o pessoal compareceu em massa. Perante tanta fartura o nosso técnico não esteve com meias medidas e proceseu a alterações de alto a baixo dando à equipa um "rosto" bem diferente do visto nas últimas apresentações.
O que é certo é que os primeiros onze deram exclente conta do recado com uma circulação de bola ao nível das nossas melhores prestações a que terá faltado alguma profundidade para traduzir em golos algum ascendente sobre os nossos convidados.
Ao intervalo sairam oito, entraram outros oito e a coisa piorou. Menos ligados, pouco rigorosos a defender, fomos permitindo que os visitantes fossem tomando conta do jogo.
O aperitivo, para nós, começa às 18:00 com a recepção aos amigos do Seca Pipas de Valado dos Frades com quem realizámos o 1.º jogo da época, em meados de Setembro.
O jogo será realizado no Campo da Lagoa, no Casal dos Claros.
Ao jantar, para aqueles que conseguirem ter apetite, teremos por companhia um écran para ver como vão as coisas no Dragão (palavra de presidente).
Regressámos a Albergaria dos Doze mais de vinte anos depois de ali termos realizado algumas partidas de carácter oficial.
O outrora acanhado recinto de terra batida deu lugar a um amplo espaço, agora coberto de verde.
O tempo esteve de feição, nada a ver com o vento forte da semana anterior, reunindo-se, portanto, condições mais do que ideiais para a prática do pontapé na bola.
Os intervenientes não desperdiçaram a ocasião e o jogo foi agradável, disputado e de desfecho inconclusivo até ao final.
Adiantaram-se os locais, na sequência de um lançamento lateral, depois de dois nossos colidirem em plena área, com direito a sessão de gelo e tudo.
Daí ao empate foi questão de segundos.
Bola ao centro, canto a nosso favor e, cento e vinte e três jogos depois, estreia do Horácio na lista de marcadores. Espera-se, e deseja-se, que não demore outro tanto para voltar a repetir a façanha.
Desta vez a viagem é um pouco mais curta e leva-nos até Albergaria dos Doze para retriubuir a visita que os amigos do Arcuda nos fizeram em Outubro do ano passado.
O jogo tem início marcado para as 18:00 e disputa-se no Campo Vale das Éguas, palco que alguns de nós pisaram em diversas ocasiões, embora com um visual bem diferente do que apresenta agora.
O recado é para que nos concentremos na Sede a partir das 15:30.
Sabíamos que o palco para o regresso após a pausa de três semanas ia exigir muito de nós dadas as suas dimensões bem generosas. A isto haveria que somar o valor do opositor.
O que teríamos dispensado de bom grado era a presença do vento, factor que condiciona, e de que maneira, a intenção de aconselhar bons caminhos à bola.
Tocou-nos apanhar o vento pelas costas na primeira parte mas os primeiros 10 minutos foram de domínio dos locais com a bola a girar de pé para pé, um pouco à Barcelona A.M. (Antes de Munique) e connosco a assistir.
Foi, no entanto, vento de pouca dura. Aos poucos fomos tomando conta do jogo e partimos para um resto de primeira parte pleno de afirmação.
Ainda cedo, o árbitro fez vista grossa a um penalty claríssimo na área dos amigos de Condeixa mas o nosso golo não tardou muito. À entrada da área Cesário rematou com a parte exterior do pé (outros chamaram-lhe biqueirada ...) e conseguiu um golo de belo efeito com a bola a entrar bem no ângulo superior.
Estivemos sempre mais perto do segundo golo mas faltou decisão na hora de rematar.