Bola já rolou
Há um ano o jogo inicial, na Nazaré, não deixou saudades. Desinspirados, presos de movimentos, deixámos uma imagem pouco prometedora.
Desta vez, porém, não começámos nada mal.
Curiosamente, em ambos os casos, acabámos os jogos com "pontos" repartidos.
No jogo de Sábado passado, perante uma equipa que nos tem criado sempre grandes dificuldades, conseguimos até alguma superioridade quer em termos de afirmação nos vários domínios do jogo quer na contabilidade das ocasiões de golo.
O vento deu um empurrãozinho e os primeiros minutos jogaram-se maioritariamente no meio campo de lá.
Não colhemos frutos, é verdade, mas pressentia-se algo de bom para as nossas cores.
Assim não foi, afinal. Na segunda descida à nossa baliza os amigos de Amor chegaram ao golo, com alguma felicidade, farão o favor de reconhecer.
O golo não alterou coisa que se visse pelo que o prémio, merecido, acabaria por chegar. De penalty, justo, (à segunda, é certo) Roleiro precisou apenas de um jogo para perpetuar o galardão que já ostentava. É o único cromo que pode gabar-se de ter marcado em todas as épocas.