Voltámos a jogar em terra batida e o que é certo é que já tínhamos saudades.
Os amigos de Chão da Parada esmeraram-se, como de costume, na preparação do seu recinto e, com a ajuda do tempo (chuvoso), ninguém lamentou não ter o verde como cenário.
Começámos melhor, com mais posse de bola e os primeiros remates foram da nossa autoria. Alguns até levaram a direção da baliza mas, convenhamos, foram sempre pouco ameaçadores.
Mais perto do golo estiveram os homens da casa em duas ou três situações, já a primeira parte se encaminhava para o final. Um remate à barra e um desperdício frente ao nosso GR aproveitando (mal) um atraso deficiente poderiam ter colocado os visitados em vantagem no marcador.
Afinal o marcador mexeria mesmo mas na baliza que mais nos interessava. Aproveitando um lançamento longo, Humberto "chapelou" o GR adversário marcando um golo de belo efeito.
Segunda visita aos amigos do Seca Pipas, agora para jogar em Valado dos Frades, depois do encontro na Nazaré na época anterior.
Piso recente, a oferecer excelentes condições a quem (ainda) se mostra íntimo da redondinha.
Ao contrário da última deslocação a Pernes, desta vez as opções eram em abundância.
Começaram melhor os da casa com uma circulação de bola que nos obrigou a correr mais do que a conta.
Fomos ficando na expectativa com a nossa baliza a passar por alguns sobressaltos, embora sem cheiro de golo.
Não se pode dizer que tenhamos equilibrado forças mas, o que é certo, é que a diferença se foi esbatendo com o desenrolar dos minutos.
Joagava-se já a segunda parte, com a bola cá e lá, quando aconteceu aquilo que todos desejam que não aconteça. Num lance meramente acidental, um atleta da equipa local acabou por contrair uma lesão de alguma gravidade.
Depois de uma larga paragem para permitir a evacuação em segurança do colega acidentado jogou-se o que faltava jogar, com o espírito possível.
Foi já com o jogo a encaminhar-se para o final que surgiram os golos.
Deslocação a Pernes para defrontar os amigos de Tremez.
Campo de medidas generosas num cenário a merecer visita mais demorada. Para os que não tiveram o privilégio de dar umas passadas fica uma pequena amostra lá mais para baixo.
Quanto ao jogo adiante-se que as nossas soluções não abundavam. No banco, vestidos para resolver, dois pares de botas apenas.
Afinal era dia de todos aguentarem e as substituições, desta vez, foram mesmo por opção do míster.
Na primeira parte o ascendente foi nosso e cedo começaram a surgir situações de golo na baliza dos visitados.
O marcador mexeu duas vezes, a nosso favor, já se tinha entrado na segunda metade da 1.ª parte. Primeiro, beneficiando de um auto golo, na sequência de uma jogada em que fomos lestos a marcar um livre, pouco depois, por Roleiro, finalizando perto da baliza, uma boa jogada do nosso ataque.
O avanço subiu para três, ainda antes do intervalo, agora por Humberto, em remate bem colocado.