O mesmo filme
Nem a proximidade do Natal nos impediu comparecer em massa.
Vinte dísponíveis para dar uns pontapés, mais uns quantos para outras funções não menos louváveis. Só faltou o Horácio, curiosamente o nosso atleta mais assíduo. A quinta ausência aos jogos em oito épocas. É obra!
Do lado dos amigos do 22 de Junho algumas limitações na composição do grupo com escassas alternativas aos 11 que começaram.
O jogo foi em tudo igual ao que disputámos há quinze dias com os amigos do Paradense, desta vez, adiante-se já, com melhor desfecho no que ao resultado diz respeito.
Então, como agora, muita posse de bola da nossa equipa, ocupação constante do meio campo adversário mas concretização aquém daquilo que o volume de jogo justificava.
Em ambos os casos, também, um adversário que soube dar a iniciativa do jogo e que tentou tirar partido da velocidade dos homens mais adiantados.
No jogo deste Sábado o início foi mais do que promissor. Em escassos minutos criámos duas ou três ocasiões de golo que terão criado alguma ilusão de facilidades.
Foram mais eficazes os visitantes. À passagem do 14.º minuto, numa das primeiras descidas, adiantaram-se no marcador.
O registo não se alterou mais. Bola nos nossos pés, muitos jogadores em metade do campo e um adversário sempre à espreita de poder surpreender.
Com este panorama nada é dado como garantido. Tanto se pode ver premiado o esforço de quem mais empreende, como, numa desatenção, se pode dobrar a vantagem de quem vai na frente.
O prémio, achamos que mais que justo, só chegaria a 10 minutos do fim. O cruzamento do J. Alexandre levava bitola perfeita e o Sérgio, mais habituado a ter êxito com o pé esquerdo, concretizou um inédito golo de cabeça.
Ainda houve aproximações, de parte a parte, mas acabou empatado e assim é que está bem.
Mais um derby, mais um jogo em que todos se respeitaram e em que se renovaram votos de muitos e frutuosos "confrontos".
Aqui fica um filme (mesmo) do jogo.