Rasgadinho!
Quinze dias depois voltámos a encontrar os amigos de Fernão Ferro, agora na condição de visitados.
E, tal como no jogo de há duas semanas, bem se pode dizer que ninguém morreu de tédio tantas foram as incidências e as situações em que a temperatura subiu um bocadinho para lá do que é tido como conveniente.
Adiante-se, no entanto, que nada do (muito) que se passou em campo beliscou o clima de entendimento e de respeito que todos souberam manter.
E a história (do jogo) começa logo no início. Isto porque ás vezes os minutos passam e "não se passa nada".
Foram dois minutos de completa apatia da nossa parte. Saíram os visitantes e a bola nunca mais se lembrou de frequentar o meio campo do lado de lá.
Acabou dentro da nossa baliza, aos 120 segundos, na cobrança de um livre com nota artística.
O abanão foi terapêutico pois nada foi como antes.
Reação muito positiva da nosssa parte com o primeiro sinal da mudança a chegar aos 23 minutos. Penalty, indiscutível, a nosso favor, por derrube ao Humberto.
Na cobrança, o Celso manchou uma folha até aqui limpinha.
Aproximava-se o intervalo e já se justificava um prémio para o nosso lado. Chegou, ainda a tempo, e em dose dupla.