Voltámos a ceder, desta vez por números mais simpáticos.
Podíamos invocar como atenuantes a pouca habituação ao piso de relva natural e o facto de a chuva ter agravado as condições de equilíbrio mas não estaríamos a ser justos de todo.
Ganhou quem mereceu e quando assim é só temos que reconhecer méritos alheios.
O nosso começo até foi promissor. Marcámos aos 14 minutos, pelo Humberto, e batíamo-nos de igual para igual.
Mas o empate não demorou. A cobrança de uma falta à entrada da área levou a bola para dentro da nossa baliza com a barreira a abrir um buraco de todo evitável.
Antes do intervalo voltámos a sofrer, agora com inegáveis méritos para o seu marcador.
Quinze dias depois daquela entrada em falso voltámos a sair de casa à procura de amigos para partilhar mais uma tarde/noite de convívio tendo como pretexto uns pontapés na bola.
Voltámos (felizmente) a ter muito por onde escolher na hora de escalar o onze. Coisa de que não se puderam gabar os nossos amigos do Vimeiro com alguma dificuldade em reunir as tropas. Tempo de vindimas, ao que parece.
Bastaram dois minutos para chegarmos ao golo. De cabeça (?!), Celso foi oportuno e colocou-nos em vantagem.
Até ao intervalo registo para mais um golo, pelo Humberto, mas fomos pouco aproveitadores em zonas de finalização.
Maior equilíbrio na segunda parte, traduzido num excelente golo dos visitados (parabéns, Romeu) à passagem do 13.º minuto.
Escapámos ao empate, pouco depois, porque a bola subiu às nuvens na cobrança de um penalty.
Foi o nosso período de maior desnorte só findo quando Humberto voltou a marcar, aos 25 minutos.