Na (b)arca de Noé!
Foi mesmo uma tarde de dilúvio.
Nos tempos da terra batida não era raro ver a bola boiar no meio de uma poça de água. Agora, habituados a jogar em terrenos sintécticos, nunca tínhamos visto coisa semelhante.
Alguns ainda tentaram mostrar dotes artísticos mas não tardou que todos se convencessem que só havia um caminho. Biqueirada para a frente!
Aqui e ali, em zonas menos alagadas, ainda foi possível esboçar intenções.
Esforçadas, as duas equipas equivaleram-se no empenho e ambas as balizas passaram por situações de aperto mas, apenas em duas ocasiões a bola voltou ao centro.
Na primeira parte, atingia-se a meia hora, o Humberto aproveitou uma das várias situações em que se isolou e colocou-nos na frente. Empataram os da casa, também meia hora depois do intervalo, aproveitando uma deficiente reposição de bola da nossa parte.
O jogo nem sempre decorreu na "paz dos anjos". Deitaram-se as culpas para o estado do terreno e tudo acabou como tinha que acabar.