Ia longo o nosso período de invencibilidade, remontando a Maio de 2016, o último resultado negativo.
Calhou agora mas foi por pouco que não prolongámos a lua de mel. A felicidade que tivemos no final de alguns jogos virou-se contra nós, desta vez.
Começámos com o vento contra e não foi preciso esperar muito para sofrermos as consequências. Culpas para o vento mas muito mérito para quem acreditou que um chapéu daquele tamanho podia ter êxito.
Respondemos à altura e criámos várias situações para empatar.
Atirámos um penalty para fora aos 16'; Sérgio atirou por cima, em posição privilegiada, aos 21'; Filipe falhou o chapéu aos 24'.
O intervalo não chegaria, contudo, sem que se repusesse alguma justiça no marcador. Humberto embalou pela direita, cruzou com rigor e Sérgio finalizou. Corria o minuto 36.
Derby jogado numa tarde invernosa com a chuva a marcar presença durante boa parte do segundo tempo.
O histórico pende nitidamente para os amigos do 22 de Junho mas desta vez o saldo repartiu-se de igual modo por ambos os contendores.
Avançámos duas vezes no marcador, uma em cada parte, mas duas vezes consentimos o empate.
Aos 22' o Humberto, isolado, atirou ao lado mas, três minutos depois, foi obrigado a marcar depois do Sérgio ter partido do meio campo sem companhia e lhe ter endossado a redondinha para uma finalização de dificuldade zero.
Não tardou a resposta. Meritória, mas feliz, uma vez que a bola embateu num defesa azul e ganhou caprichos inacessíveis para o nosso "portero".
A segunda parte trouxe novidades mal começou. Uma bola dada por perdida acabou à mercê do Sérgio depois de uma intervenção pouco feliz do GR visitado.
O segundo empate voltou a chegar de longe mas agora há que tirar o chapéu ao autor tal foi o grau de precisão do remate.
Os últimos 20 minutos continuaram equilibrados (como quase todo o jogo, aliás) mas o resultado podia ter mudado em várias situações.