Nem nós sabíamos!
Foram precisos mais de 200 jogos, quase dez épocas, para que viesse à tona uma faceta que nem suspeitávamos possuir.
A perder por dois golos a zero, aos 35 minutos da segunda parte, poucos apostariam um cêntimo, que fosse, na nossa vitória.
Pois bem, não garantimos ser capazes de repetir a façanha mas desta vez ... aconteceu.
E nada apontava nesse sentido.
Começaram bem melhor os donos da casa, criando, inclusivé, algumas situações de golo. O nosso número 1 esteve acertado e garantiu o nulo na fase de maior assédio.
Aos poucos conseguimos (quase) equilibrar forças e desperdiçámos mesmo uma ocasião clara de golo. O protagonista merece não ser nomeado porque emendou (o pé) naquele período de felicidade tardia.
Ao intervalo o resultado não se tinha movido o que não deixava de ser boa notícia.
A segunda parte conheceu períodos de algum desentendimento mas após conferência de capitães tudo voltou aos bons costumes.
Aos 14 minutos o nosso GR voltou a estar à altura, com uma defesa de dificuldade elevada. O que não se sabia era que o canto daí resultante acabaria por ter consequências. Não deu logo golo mas deu o penalty a castigar um desvio com a mão.
Meia dúzia de minutos mais tarde registo para novo golo dos amigos da Ortigosa. Desta vez o nosso keeper deu por garantido que a bola ultrapassaria a linha de fundo (ao lado da baliza, claro) e abdicou da jogada. Do outro aldo alguém acreditou no contrário e já se viu de que lado estava a razão.
A partir dali, pensava-se, a coisa só podia piorar para o nosso lado.
Passaram 15 minutos sem nada de assinalável até que chegaram aqueles pródigos minutos finais que viraram tudo do avesso.
Começou com um penalty, também a castigar o uso indevido da mão dentro da área, continuou com uma jogada de nota artística do tal rapaz de que se falou lá atrás e terminou com um desvio pleno de classe de um cromo que também se ajeita na baliza.
Agora pausa para as filhós e para alguns exageros gastronómicos.
Em Janeiro estaremos de volta.