Virou-se o feitiço ...
Ia longo o nosso período de invencibilidade, remontando a Maio de 2016, o último resultado negativo.
Calhou agora mas foi por pouco que não prolongámos a lua de mel. A felicidade que tivemos no final de alguns jogos virou-se contra nós, desta vez.
Começámos com o vento contra e não foi preciso esperar muito para sofrermos as consequências. Culpas para o vento mas muito mérito para quem acreditou que um chapéu daquele tamanho podia ter êxito.
Respondemos à altura e criámos várias situações para empatar.
Atirámos um penalty para fora aos 16'; Sérgio atirou por cima, em posição privilegiada, aos 21'; Filipe falhou o chapéu aos 24'.
O intervalo não chegaria, contudo, sem que se repusesse alguma justiça no marcador. Humberto embalou pela direita, cruzou com rigor e Sérgio finalizou. Corria o minuto 36.
A segunda parte trouxe novidades mal começou. Celso tentou a meia distância mas ficou-se pelo quase. A bola embateu no poste e ressaltou para o Zé Luís que não enjeitou a possibilidade. O cronómetro tinha arrancado há dois minutos, apenas.
Aos quatro, penalty, agora contra nós. Os homens do Casal Novo retribuíram a gentileza. A bola foi à trave e o marcador não se alterou.
Voltaria a mudar, no minuto 13, de azar para nós. Parecia inofensiva a jogada mas a bola acabou, vagarosamente na nossa baliza.
Equilíbrio até perto do final, altura em que cedemos de vez, consentindo dois golos no espaço de dois minutos.
Golos à parte, importa é enaltecer a forma cordata como decorreu o jogo com todos os intervenientes a merecerem nota alta.
A jornada concluiu-se à mesa e, também aí, os "principiantes" amigos do GD Casal Novo revelaram estar a aprender depressa.